domingo, 29 de agosto de 2010

10 Pedidos de um Cão


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sábado, 21 de agosto de 2010

Que tipo de donos somos nós?


Geralmente, quando uma pessoa decide ter um animal de estimação, está pensando apenas em si ou em sua família. Raramente são levadas em consideração as características do animal, suas necessidades e carências. É importante lembrar que o animal é um ser vivo que tem individualidade, sente e reage segundo as atitudes de seus donos, por quem se afeiçoa.


DONO NERVOSO, CÃO NEURÓTICO


Indefesos, muitos bichos sofrem, sem reclamar, maus tratos de todos os tipos, sendo encarados por muita gente como objetos de uma certa utilidade, e que podem ser desprezados quando não são necessários ou no atendem às expectativas.

Segundo o criador paulista Nelo Pedra, existem pessoas que procuram ter um animal moldado à sua imagem e semelhança. Quase nunca estão conscientes disso, mas esse tipo de dono age assim: quem no fundo não se acha lá muito bonito tende a escolher a companhia de animais franzinos e carentes. Quem se acha lindo procura um animal vistoso e elegante. E tendem a contrariar a natureza, moldando o bichinho.

Quem é muito vaidosa costuma levar o cachorrinho frequentemente aos salões de beleza. É uma vida cheia de xampus, cortes de pêlo e escovas que acabam se transformando em sessões de tortura.

Mas, ainda segundo Nelo Pedra, existem também as pessoas que procuram, nos animais, o seu contrário, esperando que sejam tudo aquilo que não conseguem seres humanos. Estas, da mesma maneira, tratam o bicho como uma extensão de si, desrespeitando sua personalidade.

“Pessoas frágeis, medrosas, às vezes procuram cães de guarda, geralmente muito grandes, que chamam a atenção pela bravura”, afirma Nelo. São mulheres magras que compram cães gordos, ou as nervosas que preferem animais pequenos, para descarregar neles sua insegurança e ansiedade.

DONA DOENTE? REMÉDIO NO GATINHO!

Outro erro comum é buscar nos animais o sobrenome famoso que não se tem. Nelo Pedra reconhece que ‘muita gente compra cães com pedigree numa tentativa de conseguir aceitação social, parecer gente fina’’.

É bom lembrar ainda as pessoas solitárias, que deixam por conta de poodles ou yorkshires a alegria de suas vidas. Esses cães são muito brincalhões e carinhosos, mas, quando a pessoa descobre que na verdade um cachorro não resolve problemas íntimos, acaba muitas vezes desprezando- o.

Tem também o dono com mania de doença (o chamado hipocondríaco) . Ele costuma entupir seus bichinhos de remédios (invariavelmente sem receita do veterinário), simplesmente por achar que o animal sofre de doenças na verdade inexistentes.

Mais cruéis são as pessoas que querem que o seu cachorro tenha um crescimento acelerado, fazendo o coitado ingerir anabolizantes.

Também merecem urna bronca as donas muito comilonas, que deixam seus bichos engordar demais, favorecendo problemas cardíacos, de pele, enfraquecimento dos dentes e morte precoce.

Se você vestiu a carapuça e se identificou com algum desses tipos humanos descritos aqui, não se martirize, mas preste atenção ao seu comportamento e procure dar ao seu bicho o respeito que ele merece.
Daniela Oliveira
Consultoria: Nelo Pedra (já falecido)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Cães e gatos poderão ser castrados, em vez de mortos, ao serem capturados

Uma política de controle de natalidade de cães e gatos para substituir a prática atual de matá-los quando capturados (mesmo que sejam saudáveis), é o que pretende criar o projeto de lei da Câmara 4/05, em tramitação no Congresso. A proposição tem objetivo de, além de evitar o sacrifício, estimular a posse responsável dos bichos, e é o tema da enquete do mês de agosto da Agência Senado.

O texto cria um programa de esterilização para controlar o crescimento desordenado da população canina e felina em todo o território nacional, com o emprego de métodos de castração cirúrgica, que é permanente, ou qualquer outro disponível e eficiente do mesmo modo, segundo a versão do projeto aprovada no Plenário do Senado. Por essa modificação, ele precisou ser enviado para reavaliação da Câmara.

Atualmente, o controle populacional de cachorros e gatos é feito com a captura e a chamada eutanásia de animais errantes, apanhados pela popular "carrocinha", segundo regras da Organização Mundial de Saúde (OMS) ainda de 1973, já em desuso na maior parte do mundo.

O autor da proposta, deputado Affonso Camargo (PSDB-PR) afirmou que a própria OMS já reconheceu o sacrifício como um método caro e ineficaz para controlar a superpopulação e a propagação do vírus da raiva e de outras zoonoses - doenças transmitidas por animais. Ele lembrou-se do surto de leishmaniose que afetou cachorros recentemente em Brasília.

O programa de esterilização a ser criado com a aprovação do PLC 4/05 também prevê a realização de campanhas educativas para propiciar a assimilação, pelos cidadãos, de noções de ética sobre a posse responsável de animais domésticos. Essas campanhas, além de mostrar que é desumano e perigoso abandonar os bichos, devem também incentivar a adoção, trabalho que já vem sendo feito, ainda de forma incipiente e sem o devido alcance, por associações protetoras dos animais, principalmente nas grandes cidades do Brasil.

Para o deputado Affonso Camargo, as campanhas de adoção, com ampla divulgação pela mídia, são essenciais para evitar que, após castrados, os cães e gatos fiquem confinados nos canis do governo. Por isso, aposta nas parcerias com entidades protetoras de animais e organizações não-governamentais para estimular e viabilizar a adoção. Ele citou, como exemplo de sucesso, lei municipal semelhante já em vigor na cidade de Curitiba (PR). Lá, acrescentou, esses institutos são bem atuantes e o número de pessoas que adotam animais é elevado.

Recursos

De acordo com o texto em tramitação, a esterilização dos bichos ficará a cargo das unidades de controle de zoonoses de cada cidade ou município, que atualmente já os captura e sacrifica. Ou seja, os Centros de Controle de Zoonoses (CCZs) precisariam ser equipados para a realização de cirurgias, já que outro método, como a castração química, não é viável em gatos, por exemplo.

Os recursos para implantar o programa serão provenientes da seguridade social da União (que tem arrecadação de impostos específicos, direcionada para saúde e previdência), pois o controle de zoonoses é um serviço de saúde pública, e serão administrados pelo Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde.

Affonso Camargo lembrou ainda que, nas cidades que não contam com um centro de controle, o projeto prevê a possibilidade de se firmar parcerias com universidades e faculdades de veterinária e até mesmo com clínicas veterinárias que dispõem dos meios necessários. Ele sugeriu ainda que, para atender municípios muito pequenos sem um CCZ, seja escolhida uma cidade pólo para receber um deles, equipado para a realização do procedimento.

Pelo projeto, é necessário estudo das localidades, com o levantamento do quantitativo de animais a ser esterilizados ou que aponte para a necessidade de atendimento prioritário ou emergencial, seja por causa da superpopulação ou por quadro epidemiológico. Isso balizaria também a distribuição de recursos. A lei a ser aprovada prevê ainda tratamento prioritário aos animais pertencentes ou localizados nas comunidades de baixa renda.

Zoonoses

Para o gerente de controle de zoonoses de Brasília, o médico veterinário Rodrigo Menna Barreto Rodrigues, a política de controle de natalidade é possível, mas difícil de ser colocada em prática. O custo para equipar os CCZs será elevado, ressalta.

Para aplicar a lei, caso o PLC 4/05 seja aprovado, será necessário preparar uma estrutura física para realizar a cirurgia; outra de pós-operatório, para aplicar medicação, deixar os bichos em observação e fazer curativas; e um lugar adequado para manter os bichos que já se recuperaram da cirurgia. Além disso, são necessários insumos, medicamentos e pessoal treinado, tanto para operar quanto para ajudar os cães e gatos operados a convalescer.

- Mas é importante lembrar que o foco dos centros de controle de zoonoses é a preservação à saúde humana, e não a assistência à saúde animal - salientou.

Outros pontos que virão a se tornar prática, caso o projeto seja aprovado, precisam ser considerados, como o fato de, costumeiramente, apenas os filhotes serem procurados para adoção. O veterinário questionou, por exemplo, como ficará a situação dos animais de idade, saudáveis e castrados, que não forem adotados, pois mantê-los é caro, assim como é elevado o custo cirúrgico da esterilização e a própria recuperação clínica. A destinação de recursos precisará ser elevada.

Outro ponto polêmico, para Rodrigo, é a perda que as clínicas veterinárias terão com as castrações sendo feitas pelo governo, já que perderão receita com a diminuição da demanda. Ele lembrou ainda que o projeto não evitará a eutanásia de alguns animais que oferecem risco para a saúde ou que sejam portadores de raiva, leishmaniose e outras zoonoses.

Hoje, cães e gatos capturados nas ruas ficam à disposição de seus donos por três dias úteis, e para recuperá-los, é necessário pagar uma multa de R$ 9. Depois disso, seguem para sacrifício ou adoção. Os violentos, doentes ou que atacaram alguma pessoa, passam 10 dias em observação para, no período, eliminar a possibilidade de desenvolver raiva e depois são devolvidos aos donos ou sacrificados. Cães e gatos não permanecem muito tempo no CCZ porque o espaço é inadequado para mantê-los. Os bichos são mortos por um coquetel de medicamentos que causa parada cardiorrespiratória.

Proteção

As entidades de proteção aos animais comemoraram a possibilidade de o programa de esterilização, e principalmente, de incentivo à prática de guarda responsável, se tornarem políticas de governo. Para os integrantes da ProAnima de Brasília, é o poder público que tem os instrumentos, recursos, competência e o alcance ideal para implantar uma política de controle populacional.

O diretor geral da instituição, Erick Brockes e a médica veterinária Renata Guina frisaram que o sacrifício de animais, além de cruel, já mostrou não resolver o problema da superpopulação, e só a educação para a guarda responsável, a execução das leis e a esterilização são o caminho para resolver o problema da superpopulação e, consequentemente, do abandono de animais. Eles alertaram ainda para a falta de estudos aprofundados para avaliar os efeitos colaterais da castração química, como o risco de desenvolvimento de câncer.

Elina Rodrigues Pozzebom / Agência Senado

Ler mais:

Veterinário defende método químico de castração

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Eles me salvaram!

Por Celso Borges

Meu nome é Barbudo, mas pelas ruas me chamam de “passa-cachorro”, consequência da minha linhagem especial: pelo espetado, amarelado e duro. Meus adotados, de Uberaba (MG), me deixaram ver a Revista Seleções, em maio de 2010. Na página 155, eu delirei ao ver a foto de um possível irmão: Bilbo José. Meu pai era um cachorro, que andou pelas bandas de Sorocaba com todas as cadelas que levantaram a saia. Incrível coincidência! O Bilbo é a minha cara, e minha história lembra a dele e é bastante triste.

Eu, já fraquinho e desnutrido, fui atropelado. O motorista não me socorreu. Arrastando-me e sangrando muito, invadi a casa de desconhecidos e fui para os fundos esperar a dolorosa morte. Com medo, envergonhado, com febre e fome. Para minha sorte, fui localizado. Achei que seria expulso a vassouradas, mas me deram um lanchinho e me levaram a uma faculdade de Zootecnia. Para meu pavor, a “médica” ameaçou me sacrificar com uma enorme agulha de veneno se não me levassem embora, porque meus anjos-da-guarda estavam sem dinheiro no momento. Enquanto eu chorava de dor, sem socorro da médica, meus novos amigos foram correndo buscar cheques para garantir minha frágil vida. Mais pavor: depois de paga, a médica queria amputar minha patinha. Meus novos donos rosnaram e não deixaram. Ufa!

Eu estava com fratura exposta na pata dianteira, todo moído, sem parte do couro cabeludo, com o osso da cabeça à mostra e afundado. De tanto sofrer nas ruas, não contava com socorro. Nós morremos à míngua em todas as cidades, às vezes sacrificados, porque somos relativamente feios e poucos nos adotam. Por desamor, os motoristas não reduzem a velocidade ao nos ver, ignoram o quanto somos inteligentes, amáveis e gratos. Não entendo porque, quando o homem briga, chama o outro de “cachorro”. Em nossas brigas, nunca chamamos o cachorro inimigo de “homem”, seria muito ofensivo.

De tão chateados após meu sofrimento com a médica, meus donos, advogados, soltaram os cachorros, procuram a polícia e até um promotor de justiça, que tomou providências para que esse tipo de comportamento fosse eliminado. Mesmo com animais, a lei proíbe exigência de garantia prévia. Meus salvadores, Celso Borges e Maluzinha, gastaram três meses me fazendo curativos e me levando a veterinários. Eu detestei os mais de cinquenta pontos, as injeções e um cone horrível no pescoço. Dava-me a maior agonia canina não conseguir coçar as fieis pulgas e lamber os ferimentos.

Fiquei novo, meio careca – como o meu dono! –, e com uma pata dura que me dificulta escrever, desculpem-me pela letra. Já curado, não aguentei. Estava em longo recesso reprodutivo e, embora advertido diversas vezes, fugi. Que delícia! Fui para uma farra com belas gatas – ou melhor, cadelas – e perdi o caminho de volta. Nunca mais vi meus adotados. Sempre choro à noite, quando a saudade bate, ou quando ouço barulho de foguetes. Tive notícias de que me procuraram muito. Até ouvi na rádio a oferta de recompensa... Ninguém me ajudou a voltar. Ficaria muito feliz se algum bom coração me levasse para casa, onde nasci novamente e fui respeitado como uma criatura de Deus.

Publicado na Revista Seleções

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Para Adotar


Nome: MAGALI

Dados: SRD,9 meses, muito dócil, fêmea e castrada.

História: Abandonada pela mãe, assim que nasceu.

Contato: 3251-3166 (Cecília) ou


Nome: JARBAS e PIPOCA

Dados: SRD, 9 meses, muito dóceis.
História: Abandonados pela mãe, assim que nasceram.

Contato: 3251-3166 (Cecília) ou



Nome: PIPOCAe MAGALI

Dados:
SRD, 9 meses, muito dóceis, fêmeas e castradas.
História: Abandonadas pela mãe, assim que nasceram. Estão castradas.

Obs.: É preferência da proprietária não separar as duas, pois são muito amigas e para alguém que realmente ame os animais.

Contato: 3251-3166(Cecília) ou



Nome: PIPOCA

Dados: SRD, 9 meses, muito dóceis, fêmea e castrada.
História: Abandonada pela mãe, assim que nasceu.


Contato: 3251-3166 (Cecília) ou

Nome: JARBAS

Dados: SRD, 9 meses, muito dócil, macho.
História: Abandonado pela mãe, assim que nasceu.

Contato: 3251-3166 (Cecília) ou

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Assembleia Geral Extraordinária - 05/08/2010

Às vinte horas do dia cinco de agosto de 2010, em uma das salas cedidas pelo Colégio Pio X, à Rua Afonso Pena n° 164, conforme assinaturas constantes do Livro de Atas, foi oficialmente aberta a Assembleia Geral Extraordinária da Associação Sandumonense de Proteção aos Animais - ASPA, com sede, domicílio e foro na Cidade de Santos Dumont, (MG), com duração ilimitada. Conforme decisão tomada na reunião extraordinária de vinte e dois de julho de 2010, a coordenação da eleição da nova Diretoria ficou a cargo de Aylce Helena da Silva, que presidiu os trabalhos, sendo secretariada por Martha Rosane de Souza Pinto. A presidente dos trabalhos, Aylce, apresentou a pauta e passou à ordem do dia, iniciando com as explicações sobre a não dissolução da Entidade, tomada em Assembleia Geral Extraordinária, realizada no dia vinte e dois de julho de 2010. Em uma Assembleia Geral Extraordinária realizada em oito de janeiro do corrente ano, ficou decidido a dissolução da ASPA por não ter se apresentado uma chapa para compor a sua diretoria. Para que o encerramento da ASPA fosse oficializado, a ata de encerramento deveria ter sido registrada no Cartório de Registro de Títulos e Documentos e do Registro Civil das Pessoas Jurídicas Expedito Lucio da Silva – Oficial, CPF 162.965.756-53, de Santos Dumont, MG, o que não aconteceu até a presente data, uma vez que haviam castrações de animais a serem feitas, o que dependia de agendamento da Veterinária parceira da Associação. Com a existência de um grupo de pessoas interessadas em continuar o trabalho da associação, em vinte e dois de julho do corrente ano, em uma reunião extraordinária com os antigos membros da Entidade foi revogada a decisão de dissolução da ASPA, sendo decidido que em uma próxima reunião seriam eleitos os novos membros da Diretoria, assim como a mudança de seu nome empresarial. Foi proposto aos presentes a alteração do nome empresarial para Associação Sandumonense em Defesa dos Animais, assim como do nome fantasia para ASDAN, o que foi aprovado pelos presentes. A presidente dos trabalhos, Aylce, informou também que a Diretoria anterior lhe repassou R$ 909,00 (novecentos e nove reais) em espécie e todos os arquivos e documentos da Entidade, que se encontram sob a sua guarda. A proposta do novo Estatuto Social foi lida para os presentes, tendo sido aprovado o novo Estatuto Social. Passou-se então ao processo para a Eleição da nova Diretoria que dará continuidade aos trabalhos da Associação, no triênio 2010/2013. Foi apresentada a chapa que comporá a nova Organização Administrativa da entidade e iniciada a votação, conforme determina o Estatuto. Foram eleitos para a Diretoria, com mandato vigente de 05 de agosto de 2010 até 04 de agosto de 2013: Diretor Presidente – Martha Rosane de Souza Pinto, portador do CPF: 281.736.196-20 e C.I.: M-2.577.675, residente e domiciliada à Rua São José nº 438 - Centro , Santos Dumont/MG, nascida em Santos Dumont, Diretor Geral – Marisa Auxiliadora Rosa Luciano, Diretor de Finanças e Controle – Aylce Helena da Silva. O Conselho Fiscal, eleito na mesma ocasião e pelo mesmo período de mandato, ficou assim constituído: Presidente – Sandra Maria Cunha Correia (Presidente) e os membros Cecília Marques Pelizzoni, Dailda Gomes Monteiro e Eliane Silva Corrêa (suplente), sendo imediatamente empossados em seus respectivos cargos. Na oportunidade altera-se também a sede da Associação para a Rua São José nº 438 - Centro. Foi transferido para a Diretoria eleita o saldo de caixa no valor de R$ 909,00 (novecentos e nove reais) e todos os documentos que estavam sob a guarda de Aylce Helena da Silva. Nada mais havendo para ser tratado, a Presidente deu por encerrada a Assembleia, e eu, Martha Rosane de Souza Pinto, lavrei e assinei a presente ata, seguida das assinaturas da presidente dos trabalhos, da Diretoria e do Conselho Fiscal eleitos e demais presentes que assinaram o Livro de Atas. Santos Dumont, 05 de agosto de 2010.
Secretário da Mesa: Martha Rosane de Souza Pinto -Presidente dos trabalhos: Aylce Helena da Silva

Diretoria da Associação Sandumonense em Defesa dos Animais – ASDAN para o triênio 2010/2013
Diretor Presidente: Martha Rosane de Souza Pinto
Diretor Geral: Marisa Auxiliadora Rosa Luciano
Diretor de Finanças e Controle: Aylce Helena da Silva

Conselho Fiscal para o triênio 2010/2013
Presidente: Sandra Maria Cunha Correia
Cecília Marques Pelizzoni
Dailda Gomes Monteiro
Suplente: Eliane Silva Corrêa

domingo, 1 de agosto de 2010

Vacinação

"Um indivíduo animal precisa de cuidados não porque sua espécie esteja em extinção e sim porque esse indivíduo está sentindo dor."
Ronnie Lee
_________________________

É, sem dúvida, o cuidado mais importante tanto para o filhote como para o cão adulto. Os animais devem ser imunizados antes de começarem a freqüentar as ruas. Existem muitas doenças virais que podem acometer os cães e são causadoras de um grande número de mortes, principalmente nos filhotes.

Para ser vacinado, o animal deve estar saudável, sem frebre ou diarréia, e previamente vermifugado. Se isso não for observado, pode ocorrer falha vacinal, ou seja, o organismo não responder plenamente à vacinação.

As vacinas que seu cão deve receber e intervalos entre as doses devem ficar a critério do veterinário que irá cuidar de seu animal. As vacinas múltipla (V8 ou V10) e anti-rábica são obrigatórias em qualquer esquema de vacinação. Abaixo, um calendário para a vacinação de filhotes, com as vacinas existentes no mercado:

CÃES:
vacinas - múltipla (V8, V10 ou similar), tosse dos canis, anti-rábica e giardíase

- 45 a 60 dias:

1a. dose vacina múltipla*
1a. dose vacina contra Giardia
vacina contra a Tosse dos canis

- 21 dias após a 1a. dose: 2a. dose vacina múltipla
2a. dose vacina contra Giardia
- 21 dias após a 2a. dose: 3a. dose vacina múltipla
- a partir de 4 meses de idade: anti-rábica
Este quadro mostra todas as vacinas disponíveis no mercado.
Cabe ao veterinário decidir o melhor esquema para cada animal.


* em cães: cinomose, hepatite, parvovirose, 4 tipos de leptospirose, coronavirose, parainfluenza, laringotraqueíte.

Cães adultos que nunca foram vacinados ou filhotes que já passaram da época de vacinação devem receber 2 doses de vacina múltipla (intervalo de 21 dias entre elas) e 1 dose de vacina anti-rábica. Isso também vale para cães de procedência desconhecida, quando não se tem conhecimento ou certeza sobre o histórico de vacinação.

Além dessas vacinas, existe a imunização contra a leishmaniose ou calazar, uma importante zoonose (doença que pode ser transmitida ao homem pelo animal). Essa vacina é aplicada em regiões onde a doença é comum e deve ser antecedida de exames para detectar se o cão já tem a doença.

Cuidados para evitar viroses nos animais

Existem vários vírus que acometem os cães e gatos, e são eles os responsáveis por quase 80% das mortes em filhotes. Não apenas os filhotes, mas os adultos, embora mais resistentes, também podem adoecer.

Alguns proprietários por falta de informação ou por esquecerem alguns detalhes que parecem de pouca importância, sem querer, submetem seus animais a situações de risco. Veja abaixo dicas importantes para assegurar a saúde do seu amigo.

Nenhum filhote deve sair à rua ou ter contato com outros animais antes de completar a vacinação.

Apenas uma ou duas doses de vacina não são suficientes para imunizar o animal. Ele só estará protegido após tomar todas as doses necessárias.

Após ter tomado a última dose de vacina, o animal deverá aguardar um período de 15 dias antes de sair à rua ou ir para um hotelzinho. Esse período é necessário para que o cão ou gato produza defesas (anticorpos) suficientes para a sua proteção.

Quando for vacinar seu filhote em uma clínica veterinária, não coloque-o no chão ou deixe que ele cheire outros animais da mesma espécie.

Nunca atrase a vacinação anual do seu animal. Se não puder vaciná-lo na data, prefira vaciná-lo antes do vencimento.

Desconsidere atestados de vacina emitidos por canis/gatis quando não constarem a assinatura e o carimbo do médico veterinário ao lado do selo da vacina. No caso de filhotes, recomece a vacinação desde a primeira dose.

Alguns criadores, por excesso de zelo ou desconhecimento, aplicam a primeira dose da vacina em animais muito jovens. Dependendo da vacina, ela não trará benefício algum, nem irá conferir proteção. O ideal é iniciar a vacinação a partir de 45 dias de idade ou a critério do veterinário.

Funcionários de pet shops não estão autorizados a aplicar vacinas em animais. Além de você não saber a procedência da vacina e como ela foi conservada, só o médico veterinário poderá analisar se o seu animal está em condições ideais para ser vacinado. A vacina comprada em lojas pode ser mais barata, mas as conseqüências da má aplicação ou falha vacinal irá custar muito caro para o dono do animal.

Cães e gatos não podem ser vacinados se estiverem no cio, gestantes, com febre, debilitados, com diarréia ou com vermes. Animais que receberem a vacina nessas condições podem não produzir defesas suficientes para sua total proteção.

Nunca coloque um animal, principalmente um filhote, num ambiente que foi freqüentado por outro que adoeceu e/ou morreu com alguma virose. Os vírus resistem por mais de 1 ano no ambiente. A desinfecção não garante total eliminação do vírus. Se você teve um cão que morreu de parvovirose ou cinomose, além de desinfetar o ambiente com cloro, deve aguardar no mínimo 1 ano para colocar outro cão na mesma residência.

Sempre que adotar um animal de um abrigo ou recolhê-lo das ruas, procure aguardar 15 dias antes de colocá-lo junto com o outro animal da casa. Após esse período, se o novo cão ou gato não apresentar vômitos, diarréia ou apatia, você terá certeza que ele não estava incubando uma virose.

Filhotinhos adquiridos de canis/gatis devem ter uma "garantia", em contrato, de 10 a 15 dias contra viroses. Isso significa que, se for constatada uma virose no cão ou gato dentro período, o estabelecimento deverá se responsabilizar pelo animal. Claro que o proprietário do filhote deve assegurar que ele não saia à rua ou tenha contato com outros animais.

Não hospede seu animal em hotéis que não exigem a carteira de vacinação comprovando que o cão ou gato está com a imunização em dia.

Mesmo com todas as vacinas em dia, não deixe seu cão/gato ter contato com animais sabidamente doentes por viroses. Nenhum laboratório garante 100% de eficácia da vacinação, pois a resposta de cada organismo é diferente. Vacinado, ele está garantido, porém, uma porcentagem muito pequena dos animais pode não produzir defesas suficientes contra os vírus.

Nos dias posteriores à vacinação você pode banhar seu animal, exceto se estiver muito frio. Não deixe que ele tome chuva e fique molhado, principalmente no inverno. Qualquer queda de resistência do organismo pode interferir no efeito da vacina.

Jamais deixe de vacinar seu cão/gato porque ele nunca sai de casa ou vive em apartamento. Não é impossível você levar os vírus para dentro de sua casa através dos sapatos. Se a carga for grande o suficiente ou seu cão estiver debilitado, ele pode adoecer...

Vacinas

As mais comuns para cães são as vacinas múltiplas (geralmente V8 e V10), vacina contra Tosse dos Canis, vacina contra Leptospiroses, vacina contra infecção por Giárdia e vacina anti-rábica.

Para gatos, utilizam-se as vacinas múltiplas (tríplice, quádrupla ou quíntupla) e anti-rábica.

Apenas a vacina anti-rábica é oferecida gratuitamente pelo governo, nos centros de zoonozes das prefeituras. Essas vacinas são oferecidas em campanhas de vacinação anuais ou durante o ano todo, no próprio posto.

Vale ressaltar que as vacinas precisam ser armazenadas adequadamente, e devem ter procedência garantida. Não comprometa a segurança e a eficácia da vacinação de seus animais, procure um Médico Veterinário.

Idade

O esquema de vacinação deve ter início a critério do Médico Veterinário, que avaliará o animal e dirá quais vacinas deverão ser aplicadas e a quantidade e intervalo entre as doses. Geralmente o esquema começa por volta dos 45 a 60 dias de vida, depois da vermifugação (por volta de 20 dias de vida), que também deve ser de acordo com a orientação do Médico Veterinário. A vacina só deve ser aplicada se o animal estiver saudável.

As vacinas são aplicadas de acordo com a espécie, idade, raça, histórico familiar, habitat e outros critérios que o Médico Veterinário avaliará na primeira consulta, antes de prescrever o melhor esquema de vacinação para cada animal.

Passeios devem ser evitados, assim, como o contato com sapatos e outros objetos que venham da rua ou que tenham tido contato com outros animais. Jamais leve um filhote não vacinado a um pet shop.

Reforço

Não basta vacinar os animais apenas quando filhotes. A imunidade conferida pelas vacinas é de, no máximo, um ano. Por isso, anualmente, é necessário aplicar uma dose de reforço de todas as vacinas. Em algumas situações, o reforço semestral de determinadas vacinas pode ser necessário (pergunte a seu Veterinário se é o caso do seu animal).

Deixar de vacinar um animal adulto, é submetê-lo ao risco de contrair uma doença grave, que poderia ser evitada.

Em gatos

Dependendo da análise do veterinário, é feita a escolha da vacina mais adequada para o seu gato.
De acordo com a incidência de doenças na região, tipo de vida do gato, etc. ele irá escolher entre a vacina Tríplice, Quadrupla ou Quíntupla.

A vacina Anti-Rábica (Raiva), também é obrigatória.

Antes de vacinar com a Vacina Quíntupla Felina, é preciso levar em consideração os seguintes riscos com relação à vacina contra Leucemia Felina:

Reações à vacina para leucemia são: Fibrossarcoma, Choque Anafilático e Imunossupressão por um curto período de tempo.

O Fibrossarcoma ocorre no local onde o gato tomou várias vacinas contra Leucemia.
É um câncer extremamente agressivo e fatal, que se dissemina com facilidade por todo o organismo.

Devido aos riscos da vacina e pelo contágio da Leucemia se dar por contato direto entre os gatos (o vírus não é transmitido via ar), gatos que SÓ ficam DENTRO de casa não têm necessidade de vacinar contra Leucemia, desde que NÃO tenham contato direto com gatos que frequentam a rua, ou mesmo quando for ao vet. Além de outras razões práticas, o uso de transporte para ir ao Vet também é importante por causa disso. ele não deixa que o gato tenha contato direto com outro.

-Se o gato SÓ fica dentro de casa e NÃO tem contato com outros NÃO precisa vacinar.
-Se sai de vez em quando e existe a possibilidade de um contato direto com outros, deve vacinar só a cada 3 ANOS.
-Vacina anual só pra gatos que saem MUITO! E o local da vacina deve ser estudado, para que, caso ocorra o fibrossarcoma mais tarde, uma grande parte de tecido possa ser tirada para tentar evitar que o cancer se dissemine. Muitas vezes isso não pode ser feito devido ao local.

Esses riscos devem ser levados em conta pelo Veterinário e pelo proprietário do gato na hora de vacinar.

Raiva
É uma zoonose grave que atinge todos mamíferos. A transmissão se faz através de mordidas e saliva de animais doentes.
A incubação da doença pode durar entre 30 dias à 18 meses.
A doença não tem cura mas a vacinação é totalmente eficaz. O reforço da vacina é anual.

Esquema de Vacinação

Vacina Tríplice e Raiva

*2 meses - Tríplice
* 3 meses - Tríplice
* 5 meses - Raiva
Revacinar anualmente com dose única

Vacina Quadrupla e Raiva

*2 meses Quadrupla
*3 meses Quadrupla
*4 meses Raiva
Revacinar anualmente com dose única.

Vacina Quintupla e Raiva

* 2 meses F5 (Quíntupla Felina)
* 3 meses F5 (Quíntupla Felina)
* 4 meses Anti-Rábica
* Reforço anual F5 e Anti-Rábica

Todos os animais devem ser vermifugados antes de serem vacinados.


Medicamentos que nunca devem ser aplicados em cães e gatos

Todos nós que temos animais de estimação sabemos como é difícil vê-los passando mal ou sentindo alguma dor. Quando isso acontece, muitas pessoas bem-intencionadas em acabar com o sofrimento do animal, administram medicações sem prescrição do médico veterinário.

No entanto, assim como em humanos, a medicação sem o aconselhamento de um profissional adequado pode se tornar um grande risco. Portanto, antes de dar qualquer medicação a seu animal de estimação, consulte o médico veterinário, pois ele conhece o melhor tratamento e as interações medicamentosas perigosas para seu animal.

Muito conhecidos e usados pelas pessoas, alguns exemplos de produtos com essa substância são a Aspirina®, o AAS®, o Doril® e o Melhoral®. O ácido acetilsalicílico é um antiinflamatório muito tóxico para gatos devido a deficiência de uma enzima hepática que faria a eliminação deste composto. Deste modo, os gatos gastam muito mais tempo para metabolizar e eliminar este medicamento, o que o torna muito perigoso para uso nestes animais. De modo geral, seu uso é contra-indicado para gatos (ou deve ser utilizado estritamente sob a supervisão de um médico veterinário).

Nos seres humanos, 1 comprimido de aspirina leva de 3 a 4 horas para ser eliminado do organismo, já nos gatos o tempo médio é cerca de 70 horas.

Os produtos mais conhecidos são o Cataflan® e o Voltaren®, muito utilizados no tratamento da dor e inflamação no homem. Em cães e gatos o uso desta molécula costuma ocasionar problemas gastrintestinais, como úlceras hemorrágicas no estômago e duodeno, levando à vômitos e diarréia com sangue. Também pode ocorrer insuficiência renal, uma grave lesão nos rins que pode levar à morte. O uso de diclofenaco é contra-indicado para cães e gatos!

Presente em diversos medicamentos como Tylenol®, Parador® e Acetofen®, além de vários outros para gripes e resfriados. Seu uso é contra-indicado para gatos, pois são mais sensíveis ao paracetamol do que os cães por não conseguirem eliminar com eficiência o medicamento. Um comprimido de 250 mg pode ser fatal para os esses animais. Os principais sintomas de intoxicação são salivação, mucosas de coloração azulada, falta de ar e vômitos, podendo chegar a coma e morte.

Por isso, quando seu animal adoecer, leve-o imediatamente ao vaterinário.

Castração de Animais


"Como zeladores do planeta, é nossa responsabilidade lidar com todas as espécies com carinho, amor e compaixão. As crueldades que os animais sofrem pelas mãos dos homens estão além da nossa compreensão. Por favor, ajude a parar com esta loucura."
Richard Gere



A IMPORTÂNCIA DA CASTRAÇÃO

A esterilização é a melhor forma de impedir a procriação excessiva e a solução mais eficiente para diminuir o abandono de animais na cidade.

É um ato de amor, cidadania e respeito à vida.

INFORMAÇÕES ÚTEIS

1- Cio nas gatas:
Ocorre aproximadamente a cada 3 meses.
O tempo do cio é indeterminando, podendo durar meses. Ao contrário das cadelas, as gatas são férteis durante todo o cio, sendo praticamente impossível prevenir a prenhez de animais que não vivem confinados e sem machos em apartamentos.

2. Cio nas cadelas:
Ocorre aproximadamente a cada 6 meses.
Elas normalmente sangram nos primeiros 5 dias. O período fértil ocorre entre o nono e o décimo segundo dias – após o início do sangramento. Até a realização da cirurgia de esterilização, a cadela deverá ser mantida presa, sem contato nenhum com os machos, durante todo esse período (primeiro dia do sangramento até o décimo sexto dia). A cirurgia de esterilização deverá ser marcada após o término do cio.

3. Anticoncepcionais:
Até o momento, nenhum anticoncepcional é recomendado para longo uso nas cadelas e gatas devido aos efeitos colaterais que podem desencadear uma doença grave no útero – a piometria – que pode colocar a vida do animal em risco, caso não seja tratada rapidamente. Os anticoncepcionais só podem ser utilizados com cautela, sob orientação veterinária, até o agendamento da cirurgia de esterilização.

4. Orientações antes da cirurgia de esterilização:
É necessário que o animal faça jejum alimentar e hídrico. Os adultos normalmente permanecem no mínimo 8 horas em jejum. O jejum nos filhotes, devido a seu rápido metabolismo, é bem menor. Peça orientação ao veterinário responsável pela cirurgia.

5. Orientações pós-cirúrgicas:
Nos primeiros dias é importante manter os animais restritos em local aquecido, protegidos do sol, da chuva e do vento, longe de escadas. Até que o animal retorne da anestesia, não insira nada em sua boca. Mantenha água e alimento à disposição.

6. Analgésicos e outras medicações:
Muitos medicamentos utilizados pelo homem não podem ser utilizados nos cães e gatos.
Siga sempre orientações do veterinário.

7. Observação:
Ao escolher a clínica ou hospital veterinário para realização da cirurgia de esterilização, procure saber o tipo de anestesia utilizada e, também, o tipo de cirurgia (para fêmeas, devem ser retirados os ovários e o útero; para os machos, os testículos).

DÚVIDAS MAIS FREQUENTES

1- O que é a esterilização ou castração?
É uma cirurgia efetuada por médico veterinário que impede definitivamente a procriação. Consiste na retirada dos ovários e útero nas fêmeas e na retirada dos testículos nos machos.

2- A cirurgia de esterilização é indolor?
A cirurgia é feita com anestesia geral e, no pós-cirúrgico, o animal também é medicado com analgésicos pelo veterinário.

3- Em quanto tempo os animais se recuperam da cirurgia?
Os machos já adultos se recuperam em 1 ou 2 dias. Nas fêmeas adultas, a cirurgia é mais delicada, necessitando de maiores cuidados na primeira semana e atenção até a cicatrização completa da ferida cirúrgica. Os filhotes se recuperam mais rápido.

4- Onde é feita essa cirurgia?
Somente o veterinário pode fazer esse tipo de cirurgia. Deve ser feita em clínica ou hospital veterinário.

5- A cirurgia engorda?
O animal não engorda devido a esterilização e sim pela diminuição das suas atividades físicas, necessitando de incentivos para correr e brincar. Os passeios também são bem-vindos.

6- Gosto muito do meu animal e gostaria de ter um filhote dele antes de realizar a cirurgia de esterilização!
Muitas famílias deixam seus animais procriarem para ficar com um filhote. Somando o trabalho, a falta de tempo e de dinheiro, a família acaba querendo se livrar da ninhada o quanto antes, não selecionando bons proprietários.
Por outro lado, mais de cem cães e gatos são mortos diariamente em São Paulo por falta de lares para todos eles.
Portanto, se deseja um filhote, que tal adotar um e evitar a morte dele?

7- Mas sempre arrumo proprietários para todos os filhotes que nascem na minha casa!
Isso não basta, pois os filhotes crescerão e terão outros filhotes, multiplicando o problema - e você não estará lá para garantir um lar para todos eles!
É necessário encontrar proprietários responsáveis que possam cuidar do animal durante toda a vida dele (ao redor de 15 anos) e que também impeçam a procriação.

8- A cadela e a gata podem ser esterilizadas antes de terem a primeira cria?
Sim! Antigamente a cirurgia de esterilização era indicada apenas após a primeira cria. Mas hoje pesquisas comprovam que ter uma cria não acrescenta saúde ao animal e, quando esterilizadas antes do primeiro cio, as cadelas e as gatas reduzem em mais de 90% o risco de terem câncer de mama.

9- O que fazer para evitar a prenhez nos animais no cio?
A cirurgia de esterilização é o meio mais eficiente para evitar a prenhez. Após alguns dias do término do cio, mesmo que o animal tenha cruzado, a cirurgia já poderá ser agendada.

10- O que fazer com as cadelas e gatas prenhes? Podem ser esterilizadas?
Sim, podem, e a cirurgia deverá ser marcada o quanto antes.

11- Qual a idade que os animais podem ser esterilizados?
A partir de 2 meses de idade os filhotes já podem ser esterilizados, tanto os machos quanto as fêmeas. A cirurgia nos filhotes é mais rápida, simples e sua recuperação também.

12- Os filhotes esterilizados podem ter problemas de crescimento?
Não. Eles crescem e se desenvolvem normalmente.

13- Minha cadela/gata acabou de ter filhotes. Quando posso esterilizá-la?
Após 30 dias a cirurgia já pode ser realizada. E cuidado com as gatas! Elas podem apresentar outro cio e engravidar durante a amamentação! Agende logo a cirurgia.

14- No caso dos machos, o cão esterilizado é um bom guarda?
Sim! O animal esterilizado continua com as mesmas características de guardião do seu território.

15- O animal esterilizado muda de comportamento?
Sim, para melhor! Os machos não fogem atrás das fêmeas no cio e as brigas com outros animais diminuem ou param. Eles também perdem o hábito de urinar em todos os cantos para demarcar território e o odor da urina diminui. As fêmeas não apresentam mais cio, as cadelas param de sangrar a cada 6 meses e as gatas param com os miados excessivos.

A SOLUÇÃO CONTRA O ABANDONO E SACRIFÍCIO DE ANIMAIS COMEÇA NA SUA CASA!

Esterilize hoje o seu cão ou gato, macho ou fêmea!

Fazendo isso, você já estará ajudando a salvar muitos outros!
A esterilização ou castração é:
A única forma de impedir a procriação excessiva dos animais;
A solução mais eficiente para diminuir o número de animais abandonados na cidade.

Esterilização: um ato de amor.
Um ato de cidadania e respeito à vida.

Fontes - Texto: ABEAC
A S D A N - Associação Sandumonense em Defesa dos Animais
C.N.P.J.: 06.131.060/0001-20
Lei Municipal de Utilidade Pública nº 3.578/04
e-mail: asdansd@asdansd.org